sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Pão e circo para o povo

Na Roma da Antigüidade Clássica, César dava à massa pobre e faminta os espetáculos vividos no Coliseu; era a chamada política do “Pão e Circo”. Ao povo fornecia-se pão, para saciar a fome, e shows de combates entre gladiadores, para saciar a mente. O povo dificilmente se rebelava contra os governantes daquela cidade, pois estava saciada física e mentalmente।


No Brasil, todos os anos, o mês de fevereiro faz com que o povo reviva essa realidade। Ao contrário das batalhas e das corridas de bigas, se tem o Futebol, Carnaval, entre outras manifestações populares. A diferença entre Roma e o Brasil é exatamente a fome. Ao menos lá, o povo estava alimentado com pão, aqui nem migalhas se tem!


A festa não pode parar porque tudo faz parte do plano, mas que plano? Na realidade, no Brasil, o que há de planejado e organizado, é o crime.


Para aqueles que pretendem refletir, vale a pena deixar uma questão: Devemos nos juntar à folia e deixar a vida correr ou pensar nos problemas e deixá-los nos corroer??




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

अ Comunicação


A comunicação é parte integrante das necessidades do homem. Durante a evolução da humanidade, a comunicação se consolidou através de várias formas. As sociedades mais primitivas das cavernas usavam os hieróglifos.
Com a evolução dos tempos os homens sentiram a necessidade de registrar os fatos e idéias visualmente, ou seja, de “ler” as informações. Foi então que surgiu - na Mesopotâmia - há cerca de seis mil anos atrás, a escrita como o grande instrumento para a formação das pessoas.
Foi na Fenícia, que possuía um grande comércio no Mediterrâneo, que o alfabeto foi inventado e depois aprimorado pelos gregos e latinos. Mas foi o livro - no ano de 868 - inventado pelos chineses, o grande avanço na história dos povos. Em 1455, Johann Gutenberg criou a imprensa que desempenhou um grande papel na difusão das idéias e na cultura. A leitura foi mais valorizada e passou a ser socializada no seio da sociedade. As informações passaram a circular com maior velocidade, principalmente pelos jornais.

A igreja católica teve um papel importa quanto ao uso da comunicação. Foi a única instituição que sobreviveu à crise do longo período medieval, se constituiu a guardiã da cultura ocidental. Ela detinha poderes políticos, econômicos e militares.
As informações, como instrumentos fundamentais da liberdade, eram todas controladas pela igreja católica. Havia uma hegemonia ideológica que massacrava qualquer tentativa de massa crítica.
Desapareceu o monopólio das informações detido, até então, pela Igreja Católica. Multiplicaram-se potencialmente as publicações reformadoras, que passaram a ser escritas em alemão. Em 1534, Lutero traduziu a Bíblia (Novo Testamento) para o alemão, popularizando-a cada vez mais entre o povo. A partir de então, a Bíblia foi traduzida para pelo menos 2.197 idiomas. Surgia o pensamento protestante tanto para leigos quanto para o clero.
A Reforma trouxe como conseqüências transformações políticas e econômicas que marcaram o início da era moderna.

Hoje, os blogs consolidaram outra revolução na comunicação. Eles aparecem como alternativas às mídia que pertencem às grandes corporações. Os cidadãos passaram a ser jornalistas amadores que conversam entre si.
Antes, os blogs funcionavam como uma espécie de diário, eram muitas vezes restritos aos proprietários das páginas. Agora, os registros possuem maior visibilidade e repercussão.
A democracia virtualmente existe: qualquer pessoa pode apresentar idéias e impressões sobre o cotidiano.

Complementar:

Idéias de Platão para a educação

Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

अ sabedoria


Sabedoria (em grego Σοφία, "sofía") é o que detém o "sábio" (em grego σοφός, "sofós"). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo, φιλοσοφία -"amor à sabedoria" (filos/sofia).

Há também o termo "Phronesis" - usado por Aristóteles na obra Ética a Nicômaco para descrever a "sabedoria prática", ou a habilidade para agir de maneira acertada".

É um conceito diferente de "inteligência" ou de "esperteza".

Mesmo para "sophia" há conceitos diferentes: muitos fazem distinção entre a "sabedoria humana" e a "sabedoria divina" (teosofia).

Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los.

Sabedoria divina será provavelmente a capacidade de aprofundar os conhecimentos humanos e elaborar as versões do Divino e questões semelhantes.

Na Bíblia Sagrada (versão revista da tradução de João Ferreira de Almeida) pode-se encontrar, dentre muitos outros, os seguintes versículos referentes à sabedoria:

"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada." (Tiago 1:5)

"Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro". (Prov. 3:13-14)

No estudo da Filosofia temos a figura de Sócrates.

Sócrates deve ter nascido em 470 a. C, em Atenas, e morreu 390 a.C. Era filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenarete. Tudo o que sabemos sobre ele se deve a Platão, seu discípulo. Segundo Platão (Teeteto, 149 a), Sócrates comparou a sua obra de mestre à arte da mãe.

Sócrates é uma das principais figuras da Filosofia Antiga e um dos filósofos mais conhecidos de toda a História da Filosofia. No entanto, deste grande mestre do pensamento nada ficou, por si, escrito.

Fez a sua educação em Atenas, terá estudado geometria e astronomia. Ter-se-á ausentado, de Atenas, apenas por três vezes para cumprir os seus deveres de soldado e participou nas batalhas de Potideia, Délios e Anfípolis. No entanto, aquele que é considerado o pai da Filosofia, nunca participou da vida política.

Todavia, sabe-se que se dedicou, sobretudo, ao ensino e ao conhecimento da virtude. A sua pedagogia visava libertar a consciência da opinião errada e da opinião dos outros, no sentido da descoberta, por si mesmo, da verdade.

Ele entendia a investigação filosófica como um exame incessante de si próprio e dos outros।

*A sabedoria é o tema inicial।


Sócrates nos ensina o pensamento: “Conhece-te a ti mesmo”. E fez do filosofar um exame incessante de si próprio e dos outros: «de si próprio em relação aos outros, dos outros em relação a si próprio.»

A saberia tem um laço estreito com a humildade. Reconhecer que não se sabe o suficiente é um ótimo passo para o sábio. O sábio que não tem humildade é amaldiçoado com a prepotência que o impede da busca pelo conhecimento.

Para isso devemos conhecer a “Tábua Rasa” nome por que é conhecida a analogia utilizada por Aristóteles, mas por vezes também associada ao filósofo empirista inglês John Locke para ilustrar a ideia de que todo o conhecimento tem origem na experiência.

Locke compara a nossa mente a uma folha de papel em branco, ou a uma superfície completamente lisa e sem qualquer sinal nela inscrito ("tabula rasa", em latim), mas onde as impressões colhidas do exterior pelos nossos sentidos deixam as suas marcas.

É a partir dessas impressões - que a nossa mente se limita a organizar - que se formam todas as ideias, mesmo as mais abstratas. Não há, pois, conhecimentos a priori nem ideias inatas. Todo o conhecimento é adquirido através dos sentidos.