"Qualquer jornalista que não seja demasiado obtuso ou cheio de si para perceber o que está acontecendo sabe que o que ele faz é moralmente indefensável. Ele é uma espécie de confidente, que nutre da vaidade, da ignorância ou da solidão das pessoas", Janet Malcoml.
domingo, 25 de outubro de 2009
Manaus 340 anos
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Férias
Pra todos vocês, um belo acreditar!!!
Por ultimo, um pouco de humor.
sábado, 25 de abril de 2009
Tempestades
quarta-feira, 11 de março de 2009
Nossa Língua
Agir em prol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhuma espécie. É preciso agir com espírito de abertura e criatividade, para enfrentar - com conhecimento, sensibilidade e altivez - a inevitável, e claro que desejável, interpenetração cultural que marca o nosso tempo globalizante. Esse é o único modo de participar de valores culturais globais sem comprometer os locais.
A propósito, MACHADO DE ASSIS, nos deixou, já em 1873, a seguinte lição: "Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade."(IN: CELSO CUNHA, Língua Portuguêsa e Realidade Brasileira, Rio de Janeiro, Edições Tempo Brasileiro Ltda., 1981, p. 25; na ortografia original de 1968).
No Amazonas há diversidade de expressões de origem indígena. Que mulher não gosta de ser chamada de Cunhã-poranga? E qual homem já não se sentiu ofendido por ser chamado de pajé?
O bom é falar o caboclês com a liberdade que a imensidão verde nos passa. “A leseira baré é a mais gostosa de se sentir, ainda mais depois de um bom prato de jaraqui, farinha e baião de dois, e aquele copo de vinho de cupuaçu”.
Os manos e manas retratam bem as tradições, os traços caboclos da terra verde. O Ar aqui é diferente - quente como o povo, mas puro como a singeleza da gente.
domingo, 8 de março de 2009
Rédeas aos estranhos
São vários os relatos históricos que nos levam a crer nesse tipo de comportamento. Os líderes foram vários: Moisés, Daniel, João Batista, Jesus Cristo, Napoleão, Hitler, Mahatma Gandhi, entre outros. Ao longo da história, a humanidade sempre precisou de líderes, uns para o mal e outros do bem.
O interessante disso tudo, não é a necessidade de liderança, mas a banalização dela.
Permitir tal atitude é abdicar da livre escolha e, portanto, da liberdade.
Talvez isso explique o comportamento, principalmente do povo brasileiro, de se meter constantemente na vida alheia. Isso é comum nas famílias, instituições como igreja e escola, entre outras.
A Bíblia ensina claramente que o homem é um ser dotado de liberdade de escolha. o homem é um ser capaz de decidir a respeito de sua vida. Ele é detentor de volição, e isto é incontestável. Contudo, esta decisão está diretamente atrelada ao que o homem é em sua natureza, ou seja, as decisões dos homens são reflexos do que eles são em sua natureza.
Em I Coríntios, cap. 10, v. 23 diz:
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
Vamos lá, o importante é pensar e manter o senso crítico.
*O senso crítico, ao contrário do senso comum, está baseado em tudo que é concreto: a reflexão, a análise, a pesquisa e principalmente a crítica.
Culturalmente falando, a essência do senso crítico é muito mais benéfico ao indivíduo do que o comum. Por quê?
Porque utilizando o senso crítico, o indivíduo pensa, reflete, aprimora seu lado intelectual. Começa a pensar de maneira diferente. Quantas vezes deixamos de resolver problemas de maneira coesa por não refletir, estudar a melhor maneira? Com certeza muitas.
Por outro lado, não podemos simplesmente ignorar o senso comum como se fosse ele, o centro de todas as mentiras e inverdades que cercam a sociedade pois ele não é.
Senso comum e crítico possuem a mesma essência, porém explicitas de maneiras diferentes (enciclopédia virtual Wikipedia).
sexta-feira, 6 de março de 2009
Os Juízos
Do lado de fora os especuladores saqueiam “legalmente” os cofres mundiais. A lei de mercado é livre, se retira o que se investiu. No Brasil, a mesma “legalidade”, porém de forma diferente, saqueia os cofres públicos.
Por aqui, o que mais chama a atenção são os freqüentes escândalos nos quais os envolvidos são pessoas pagas pelo povo e que supostamente deveriam atender seus anseios.
No Brasil se discute os altos custos com parlamentares. Eles valeriam a pena se não fosse a falta de compromisso da maioria deles com o povo. De acordo com pesquisa divulgada no Jornal Estado de São Paulo, em 2009, cada senador custará cerca de R$ 34 milhões, quase seis vezes mais do que um deputado federal, segundo o levantamento da ONG Transparência Brasil.
Mas o que levou a isso tudo? Será que Marx saberia explicar? Que materialismo é esse?
Que juízo faríamos disso tudo, o juízo de valor ou de realidade?
Juízo de valor?
*Os juízos de valor envolvem preferências, não são consensuais, não podem ser testados, isto é, a mesma coisa pode ser bem e mal, dependendo da opinião de cada pessoa.
"O juízo de valor que está na base da promoção da liberdade à condição necessária da dignidade humana, é cada pessoa ser considerado o melhor juiz, mesmo que freqüentemente falível, do seu próprio bem.
É a livre expressão deste juízo de valor que está subjacente em todas as declarações sobre os direitos humanos e à defesa das liberdades, direitos, e garantias do ser humano, como indivíduo único. É este juízo de valor que justifica ser a liberdade de escolha pedra angular da dignidade humana." (*)
(*) Adaptado de Fernando Adão da Fonseca, "O Estado Garantia", em http://www.causaliberal.net/convidados/estadogarantia.htm.
Juízo de realidade
*Os juízos de realidade, ou juízos de facto, não possuem caráter valorativo. Reportam-se a algo que pode ser comprovado. Nesse caso, se prende exclusivamente ao fato, ou algo é verdadeiro ou é falso.
Um juízo de realidade pode ser validado com provas e documentos que o confirmem integral ou parcialmente. Pode também ser impugnado como incorreto ou falso. O que não se pode é fazer dele, por qualquer artifício lógico que seja, uma “opinião”, um juízo de valor, a expressão de uma preferência subjetiva.
O objetivo das questões acima não é interferir na mente humana, mas fazer com que ela funcione e tome um posicionamento. O choque é obrigação de todos.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Pão e circo para o povo
Na Roma da Antigüidade Clássica, César dava à massa pobre e faminta os espetáculos vividos no Coliseu; era a chamada política do “Pão e Circo”. Ao povo fornecia-se pão, para saciar a fome, e shows de combates entre gladiadores, para saciar a mente. O povo dificilmente se rebelava contra os governantes daquela cidade, pois estava saciada física e mentalmente।
No Brasil, todos os anos, o mês de fevereiro faz com que o povo reviva essa realidade। Ao contrário das batalhas e das corridas de bigas, se tem o Futebol, Carnaval, entre outras manifestações populares. A diferença entre Roma e o Brasil é exatamente a fome. Ao menos lá, o povo estava alimentado com pão, aqui nem migalhas se tem!
A festa não pode parar porque tudo faz parte do plano, mas que plano? Na realidade, no Brasil, o que há de planejado e organizado, é o crime.
Para aqueles que pretendem refletir, vale a pena deixar uma questão: Devemos nos juntar à folia e deixar a vida correr ou pensar nos problemas e deixá-los nos corroer??
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
अ Comunicação
A comunicação é parte integrante das necessidades do homem. Durante a evolução da humanidade, a comunicação se consolidou através de várias formas. As sociedades mais primitivas das cavernas usavam os hieróglifos.
Com a evolução dos tempos os homens sentiram a necessidade de registrar os fatos e idéias visualmente, ou seja, de “ler” as informações. Foi então que surgiu - na Mesopotâmia - há cerca de seis mil anos atrás, a escrita como o grande instrumento para a formação das pessoas.
Foi na Fenícia, que possuía um grande comércio no Mediterrâneo, que o alfabeto foi inventado e depois aprimorado pelos gregos e latinos. Mas foi o livro - no ano de 868 - inventado pelos chineses, o grande avanço na história dos povos. Em 1455, Johann Gutenberg criou a imprensa que desempenhou um grande papel na difusão das idéias e na cultura. A leitura foi mais valorizada e passou a ser socializada no seio da sociedade. As informações passaram a circular com maior velocidade, principalmente pelos jornais.
A igreja católica teve um papel importa quanto ao uso da comunicação. Foi a única instituição que sobreviveu à crise do longo período medieval, se constituiu a guardiã da cultura ocidental. Ela detinha poderes políticos, econômicos e militares.
As informações, como instrumentos fundamentais da liberdade, eram todas controladas pela igreja católica. Havia uma hegemonia ideológica que massacrava qualquer tentativa de massa crítica.
Desapareceu o monopólio das informações detido, até então, pela Igreja Católica. Multiplicaram-se potencialmente as publicações reformadoras, que passaram a ser escritas em alemão. Em 1534, Lutero traduziu a Bíblia (Novo Testamento) para o alemão, popularizando-a cada vez mais entre o povo. A partir de então, a Bíblia foi traduzida para pelo menos 2.197 idiomas. Surgia o pensamento protestante tanto para leigos quanto para o clero.
A Reforma trouxe como conseqüências transformações políticas e econômicas que marcaram o início da era moderna.
Hoje, os blogs consolidaram outra revolução na comunicação. Eles aparecem como alternativas às mídia que pertencem às grandes corporações. Os cidadãos passaram a ser jornalistas amadores que conversam entre si.
Antes, os blogs funcionavam como uma espécie de diário, eram muitas vezes restritos aos proprietários das páginas. Agora, os registros possuem maior visibilidade e repercussão.
A democracia virtualmente existe: qualquer pessoa pode apresentar idéias e impressões sobre o cotidiano.
Complementar:
Idéias de Platão para a educação
Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
अ sabedoria
Sabedoria (em grego Σοφία, "sofía") é o que detém o "sábio" (em grego σοφός, "sofós"). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo, φιλοσοφία -"amor à sabedoria" (filos/sofia).
Há também o termo "Phronesis" - usado por Aristóteles na obra Ética a Nicômaco para descrever a "sabedoria prática", ou a habilidade para agir de maneira acertada".
É um conceito diferente de "inteligência" ou de "esperteza".
Mesmo para "sophia" há conceitos diferentes: muitos fazem distinção entre a "sabedoria humana" e a "sabedoria divina" (teosofia).
Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los.
Sabedoria divina será provavelmente a capacidade de aprofundar os conhecimentos humanos e elaborar as versões do Divino e questões semelhantes.
Na Bíblia Sagrada (versão revista da tradução de João Ferreira de Almeida) pode-se encontrar, dentre muitos outros, os seguintes versículos referentes à sabedoria:
"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada." (Tiago 1:5)
"Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro". (Prov. 3:13-14)
No estudo da Filosofia temos a figura de Sócrates.
Sócrates deve ter nascido em
Sócrates é uma das principais figuras da Filosofia Antiga e um dos filósofos mais conhecidos de toda a História da Filosofia. No entanto, deste grande mestre do pensamento nada ficou, por si, escrito.
Fez a sua educação em Atenas, terá estudado geometria e astronomia. Ter-se-á ausentado, de Atenas, apenas por três vezes para cumprir os seus deveres de soldado e participou nas batalhas de Potideia, Délios e Anfípolis. No entanto, aquele que é considerado o pai da Filosofia, nunca participou da vida política.
Todavia, sabe-se que se dedicou, sobretudo, ao ensino e ao conhecimento da virtude. A sua pedagogia visava libertar a consciência da opinião errada e da opinião dos outros, no sentido da descoberta, por si mesmo, da verdade.
Ele entendia a investigação filosófica como um exame incessante de si próprio e dos outros।
*A sabedoria é o tema inicial।
Sócrates nos ensina o pensamento: “Conhece-te a ti mesmo”. E fez do filosofar um exame incessante de si próprio e dos outros: «de si próprio em relação aos outros, dos outros em relação a si próprio.»
A saberia tem um laço estreito com a humildade. Reconhecer que não se sabe o suficiente é um ótimo passo para o sábio. O sábio que não tem humildade é amaldiçoado com a prepotência que o impede da busca pelo conhecimento.
Para isso devemos conhecer a “Tábua Rasa” nome por que é conhecida a analogia utilizada por Aristóteles, mas por vezes também associada ao filósofo empirista inglês John Locke para ilustrar a ideia de que todo o conhecimento tem origem na experiência.
Locke compara a nossa mente a uma folha de papel em branco, ou a uma superfície completamente lisa e sem qualquer sinal nela inscrito ("tabula rasa", em latim), mas onde as impressões colhidas do exterior pelos nossos sentidos deixam as suas marcas.
É a partir dessas impressões - que a nossa mente se limita a organizar - que se formam todas as ideias, mesmo as mais abstratas. Não há, pois, conhecimentos a priori nem ideias inatas. Todo o conhecimento é adquirido através dos sentidos.