terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Crise Prisional no Amazonas




Então a culpa é de quem???

Onze dias depois da pior rebelião da capital amazonense, o clima de insegurança e incerteza continua. O maior massacre da história prisional do Estado já fez 64 vítimas. 56 no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, 4 na Unidade Prisional do Puraquequara, e 4 na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.  Atualmente a população carcerária do Amazonas é de 7.534, um excedente de 3.899 presos.  
A situação parece não ter controle e, por conta disso, hoje, chegaram a Manaus cerca de 100 homens da Força de Segurança Nacional e uma equipe de 10 agentes do Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça para o Amazonas. Eles farão um diagnóstico nas penitenciárias do estado. Também farão o treinamento de agentes penitenciários. No  caso daqueles que são servidores do Estado, os cursos serão bancados pelo Governo Federal.  E no caso dos agentes terceirizados, haverá ressarcimento das empresas que os contrataram.
Enquanto a Força Nacional chega, a Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma reclamação com pedido de liminar para que o Governo do Estado do Amazonas cumpra as decisões do próprio Supremo, que é a garantia dos direitos dos presos como a progressão das penas e aplicação do regime domiciliar quando houver falta de vagas em estabelecimentos adequados. Mas e como fica a população nas ruas?

Insegurança nas ruas da capital

Nas ruas de Manaus, apesar de todo anuncio de reforço policial, a população sente-se insegura, afinal de contas são 184 presos foragidos, e apenas 70 recapturados. E para piorar a situação, pessoas mal-intencionadas divulgam notícias falsas nas redes sociais e tentam levar terror para a população.

Foi o que aconteceu na última sexta-feira, em que se espalhou a notícia de arrastões no centro da capital. Vários foram os relatos, mas não houve registro de nenhuma imagem. Isso também colaborou para que batedores de carteiras e bandidos que permanecem no local, tirassem proveito da situação. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Lá vai 2013


É difícil falar de um ano em poucas palavras, mas 2013 não foi um bom ano.  Isso se eu for levar em consideração os ganhos e perdas materiais, mas por outro lado, foi um excelente ano espiritual.

E o que fiz da vida?

- Aproveitei para conhecer novos lugares e pessoas (vou continuar a fazer isso sempre);

- Tentei ser menos exigente comigo e prometi aproveitar mais a vida e as pessoas. Como assim? Revendo amigos, indo ao encontro deles, ajudando em seus problemas e em seus sonhos...;

- Fiquei mais próximo da família e tentei levar mais conforto a eles. O tempo passa e, as vezes, não damos tanto valor a quem devemos,  é importante não esquecer disso. Por esse motivo, é sempre bom arrumar um tempo para dar de presente aquela viagem que seus pais sempre quiseram, ficar mais parto deles. Temos que mostrar nossa gratidão enquanto é tempo;

- Conheci gente nova, amei, desamei, aprendi que tudo acontece ao seu tempo, e que por mais que um amor não tenha dado certo, não devemos abandoná-lo ou perder a esperança em encontra-lo. Aprendi que todos temos os nossos atrativos e que a libido é uma força sem tamanho e não sabemos do poder. Se chorei? chorei, mas sei que o amor próprio sempre foi o primeiro dos amores;

- Conheci gente ruim, gente que sofreu muito e não sabe fazer outra coisa senão propagar a dor que sente. Gente que apanhou da vida e não aprendeu nada. Gente que não tem vergonha de apoderar-se das coisas alheias, ou mesmo em destruir e pisar tudo a sua frente para conseguir seus objetivos, mesmo que conquiste um castelo vazio e destruído. Disso tudo aprendi que: vale mais ter uma vida tranquila e com poucas ambições do que uma vida de tudo, onde tudo significa nada;

-  Este ano, sofri um acidente de transito e meu carro ficou destruído. Ganhei uma outra vida, isso posso agradecer a Deus. Mais uma vida, assim como outras que ganhei no passado. Não foi só pelo acidente, mas pela capacidade que Deus me deu de analisar o modo como eu estava agindo. Antes daquele momento, eu era incapaz de parar e me perguntar se eu estava seguindo um caminho bom para minha vida. Acho que não! Eu estava meio perdido e tentando um atalho para algo que nem sabia onde ia dar. Apesar de tudo, sei que o que perdi ali, vou ganhar em dobro e com uma cabeça bem melhor.

- Ano de mudanças, talvez por esse motivo eu tenha ficado tão confuso e inquieto. Ninguém é acostumado com mudanças. Sei que não devemos temer nada, porque somente diante das provas é que realmente mostramos nossa sagacidade. Enfrentei barreiras para conseguir novas armas e vou ter que aprender a manuseá-las se eu quiser conquistar novas vitórias.

 - Quanto ao lado espiritual, sei nunca foi meu forte, mas sei que tenho um protetor "eterno" que me pega e abraça sempre que preciso. As vezes, nos portamos como crianças a fazer tolices, mas isso também faz parte do comportamento humano. Acredito e vou continuar acreditando em Deus enquanto eu existir. 

- Em resumo é isso. Como dizem uns amigos, vamos fazer uma ótima limonada com esses limões. E que venha 2014!

E por que escrevo tudo isso? Para que no futuro eu lembre do que já passei.



domingo, 16 de setembro de 2012

Viagem ao Peru II

No dia seguinte a fomos para oeste de Cusco visitar, Maras, Moray e salineras.

No caminho, passamos em um marcado de artesãos, onde eram confeccionados principalmente tecidos. O mais interessante eram as culturas que eram utilizadas para o tingimento, lavagem e manufatura.


Na chegada, o famoso chá de coca era oferecido aos visitantes


O bom humor das artesãs também era fascinante.



Maras se encontra a uma altitude de 3.380 metros. Via Cusco – Chinchero  de 48,8 quilômetros (é mais recomendável ir de carro por conta da estrada ser de asfalto).
No povoado de Maras, se aprecia a cadeia de montanhas nevados do Vale Sagrado dos Incas e de Vilcabamba. 



Do povoado de Maras começam duas vias, uma ao complexo arqueologico de Moray e a outra as minas de sal de Maras, ambas com uma distancia aproximada de 6 Km.




Salineras de Maras

Impresionante complexo de exploracao de sal, situado em Qoripujio, a uma distanca aproximada de 4 quilômetros do povo de Maras. É importante levar soles porque lá tem um pequeno complexo com barraquinhas de artesanato. Na entrada, pessoas vestidas tipicamente te aguardam para a famosa foto, mas sem esquecer da "propina". 


Oferecem desde sais para banho, medicinais, temparados para usar na culinária, até objetos. A entrada para o complexo custa 16 soles e não está incluído no ticket turístico.



As minas de sal, as quais eram explotadas desde o inkanato como meio de intercambio economico e de valores. 



De Maras se pode visitar as minas de sal por uma estrada, onde é comum encontrar acemilas que carregam os sacos de sal extraidas das salinas naturais.


Moray

Situa-se a 53 Km, de Cusco, com uma altitude de 3.385 metros. Ao sudoeste de Maras se encontra Moray, grupo arqueologico unico em seu genero na regiao. 


Consiste em depressões e buracos naturais gigantescos, que foram utilizados como laboratórios pelos incas para testar como diferentes culturas agrículas se comportavam em determinadas temperaturas, com seus respectivos canais de irrigacao.


O que chama a atencao é a diferença de temperatura ao ano entre a parte superior e o fundo das depressões, essa diferença chega a ter ate 15°C.
 O maior buraco tem uma profundidade de 150 metros e uma media de altura de 1,80 metros, uma das outras.


As estruturas encontradas são tipicamente incas, não obstante, alguns sugerem que se trata de estruturas anteriores, pelo menos nas partes inferiores. Se estima tambem que o fundo esta sobre uma formacão rochosa natural muito porosa que facilita a infiltração ao interior da terra, no fundo das depressões não se produzem inundações na epoca das chuvas.



Depois de toda essa beleza, voltamos a Cusco. Antes de descansar, é hora de comer alguma coisa. E a sugestão foi o restaurante El meson de Don Tomas


Com direito a música peruana


A comida era muito boa e barata nesse lugar, apesar disso, eu não conseguia comer muito. Pedi carne de alpaca porque queria provar da carne tradicional do lugar.


 Por fim a sobremesa deliciosa, sorvete de fresa com lucuma


Total das despesas, não deu S25. Nada saiu do meu bolso porque foi cortesia da agência que demorou a me oferecer o box lunch.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Viagem ao Peru


A idéia surgiu há três meses quando decidi ir ao Peru. A alta do euro e dólar me fizeram trocar um destino europeu por um roteiro latino americano. A troca não foi assim tão simples, antes, cheguei a pesquisar as diferenças de preços entre pacotes para o Chile e Argentina, mas isso nem foi tão decisivo. 
O mês de julho é alta estação e também época de temperaturas baixas nesses países. Eu não estava disposto a ir pra neve desta vez. Por que não escolher algo mais exótico? A resposta foi Peru. Aliás, os livros sempre mostravam as belezas da cultura Inca.

Enfim, decidido o destino, é hora de procurar agências qualificadas que ofereçam o mínimo de conforto e bons serviços. Foi então que achei na internet a Machu Picchu Brasil. Foram dois meses de conversas e pesquisas até o fechamento do pacote.


15/07 - Manaus - Lima, Peru.
Aeroporto Internacional Jorge Chávez

De Manaus até Lima foram mais ou menos 12 horas dentro de um avião entre escalas e conexões. Não há vôos diretos entre Manaus e Lima, então só me restava ir até Guarulhos para de lá ir até Lima. Viagem cansativa, viu?
Como se não bastasse o consaço da viagem, o vôo da Lan que partia de Guarulhos até Lima teve problemas elétricos e atrasou umas duas horas.

Vista hotel Los Delfines
Chegamos a Lima, as 13h, com um certo atraso, e isso nos fez perder a conexão para Cusco. Ficamos uma hora no aeroporto, pois as bagagens do grupo de 12 brasileiros não chegou. A companhia aérea nos colocou no hotel Los Delfines, um cinco estrelas com um restaurante maravilhoso e também um cassino.

Rua de Miraflores
Ainda durante o almoço, eu e mais alguns brasileiros combinamos de sair para conhecermos Lima. Fomos ao bairro Miraflores, um dos lugares boêmios da cidade. 
O local é bem atraente com bares, restaurantes, boates e praças. A movimentação de turistas é grande e de todo tipo de gente também. O bom é que do hotel para o lugar não se gastava mais do que S. 10. Comemos um combinado de frutos do mar e enfim provei a famosa bebida peruana, o "pisco" que eu não gostei nem um pouco. 


No dia seguinte, embarquei para Cusco pois meu destino turístico tinha que prosseguir. Eis mais uma hora de vôo até a próxima cidade. Chegamos a Cusco por volta de 14h30, o dia estava ensolarado e com uma boa temperatura, o que me lembrava muito de casa.  

No Aeroporto Internacional Alejandro Velascos Astete, em Cusco, a nossa guia, Mirela, nos aguardava com uma plaquinha da agência. 
Durante o caminho do aeroporto até o hotel, eu pude ver o quanto o trânsito da cidade era complicado. Quase não havia semáforos e nas rotatorias os motoristas não se entendiam. Na visão de um turista, aquilo tudo era muito engraçado, pois eu não conseguiria dirigir cem metros ali sem bater meu carro. Apesar de tudo, não via estresse em ninguém, ao contrário, riam sempre.


Chegamos até o Los Andes de América, da bandeira Best Western, que era um modesto hotel três estrelas. O bom além das pessoas, sempre dispostas, era a localização, a poucos metros da Plaza das Armas, o principal point do centro de Cusco.
Hotel Los Andes de América

O prédio, assim como toda vizinhança, é um casarão antigo, que pertence a uma ordem da igreja católica. Aqui pelo que eu soube, praticamente todo o centro histórico pertence a ela, então os aluguéis e tudo vão para esses cofres, como se não bastasse a renda das visitas a alguns monumentos. 
A primeira impressão é a que fica, e foi muito boa, pois Cusco, apesar dos prédios antigos, é limpa e conservada. As ruas, em pedras, sem nenhum papel no chão.


Chá de Coca
Chá de coca
A primeira coisa que nos oferecem é o chá de coca, pois ajuda a minimizar o mal de altitude (soroche).
O chá, além de hidratar, contém flavanóides antioxidantes, que reduzem o dano celular e previnem doenças. Além do chá de coca (também chamado mate de coca), mascar as folhas da planta é atividade comum nos Andes. Tanto a extração com água quanto a mastigação liberam substâncias alcalóides com efeitos estimulantes, digestivos, inibidores do apetite e que diminuem os efeitos do mal da atitude (soroche), tão comum em regiões muito altas e onde o volume de oxigênio é menor. O chá tem gosto amargo. É vendido em todo lugar, assim como folhas de coca, balas de coca, etc. No hotel, o hóspede ficava a vontade para consumi-lo. 

Cusco é uma cidade muito alta (com 3400 metros altitude). Seu nome significa "umbigo", no idioma quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca.
Plaza das Armas - Catedral Basílica da Virgem de Assunção


Catedral Basílica da Virgem da Assunção é o principal templo da cidade de Cuzco no Peru e abriga a sede da Diocese de Cuzco. A Catedral Basílica de Cusco com os templos de Triunfo e da Sagrada Família é o Órgão da Catedral, está localizado no setor nordeste da Plaza de Armas. O lugar era Sunturwasi, o Palácio de Inca Viracocha . O complexo ocupa uma área de 3956 m2. É dos mais importantes monumentos religiosos do centro histórico de Cuzco.

Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca. A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti, antes de 1438. Quem melhor descreve o monumento é o cronista Garcilaso de la Vega, que afirmou que sua construção durou cerca de 50 anos até o período de Wayna Qhapaq; estava concluído na época da chegada dos conquistadores.
Sacsaihuaman está dividida em diferentes setores: Sacsahuaman, Rodadero, Trono do Inca, Warmi K’ajchana, Banho do Inca, Anfiteatros, Chincana, Bases de Torrões, entre outros.
Sua principal característica é a forma em que foi construída; conta com grandes blocos de pedra, alcançando os mais altos cerca de nove metros. Acredita-se que 20.000 homens tenham trabalhado em sua construção.


Centro cerimonial de Qengo
Local onde eram feitos os sacrifícios
Q’enqo é um dos centros cerimoniais de caráter iniciático e astronomico de alto nível. Encontra-se num promontório rochoso de pedra caliza e os sábios andinos
talharam uma grande quantidade de escalões, assentos, tronos, covas, nichos cerimoniais, mesas de oferendas, canais e outros trabalhos de simbologia esotérica.
Q’enqo conta com uma praça semi-circular definido por um parâmetro isométrico com 19 nichos visíveis até hoje. Próximo da grande rocha existe uma grande wanka ou pedra de referencia.

As crônicas dizem que aqui eram feitos sacrifícios humanos

De acordo ao sentido esotérico da vida entende-se que uma iniciaçao criará necessariamente uma mudança substancial na vida do indivíduo que passe por essa experiencia. A Iniciaçao estimula nao somente a modificaçao de conceitos e sim, a transformaçao da vida com relaçao a valores e sentimentos mais puros. O indivíduo é iniciado quando está pronto para aceitar a beleza e a riqueza da vida e compartilhar com ela um mundo superior. A Iniciaçao é um direito de nossa alma.


O ( Inti Raymi), na parte superior da Wakade Q’enqo é onde sao feitos  trabalhos diversos. Há escadas, altares, tronos, canaletas, depósitos para espelhos d’água, muros, fissuras e alguns instrumentos de mediçao, como as suqanqas, saywas ou Intiwatana. Pode- se observar fenomenos únicos capazes de causar Iniciaçoes Solares e seguimentos astronomicos utilizados para medir o tempo.



Tambomachay está localizado a 8 km. a partir de Cusco e 1 km. de Puca-Pucara e está localizado nos arredores de uma colina perto da estrada principal perto de Antisuyo. O nome vem de duas palavras em quechua: Tampu, ou seja, habitação coletiva e Mach'ay, o que significa um lugar de descanso.
É também conhecido como Tambo de la Caverna e leva-se uma área de 437 metros quadrados, localizado ao longo de 3.700 metros de altura. Como o próprio nome indica, pode-se ver cavernas (Machay) nas proximidades, locais onde, segundo a tradição indígena, a magia foi praticada.
A construção foi completamente feito de pedra esculpida e foi formada por quatro paredes ou terraços no morro, feitas por muitos ângulos irregulares bases muito bem montados. Ela mostra quatro grandes nichos ou nichos abobadados em forma trapezoidal de uma média de 2 metros. Em frente do edifício não havia uma torre circular que tinha fins de defesa e comunicação.

Vendedora em meio a suas bonecas e seus gorros

Como o dia era de aclimatação e eu nem tinha parado ainda para o descanso, a sugestão era para comer algo leve para não sentir os efeitos do soroche. O restaurante do hotel era muito bom e a comida muito barata cerca de dez soles. No fim do primeiro dia, um jantar excelente e leve.

Sopa de quinua e suco de fresa
 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Reprodução de algozes

Muitas vezes nos perguntamos por que o mundo é cruel, por que as pessoas não vivem em plena harmonia?

Em primeiro lugar, o mundo não é justo. A própria natureza diz que o mais forte, em confronto direto, tem mais chances sobre os fracos. Isso ouvimos desde os tempos de infância e, sem perceber, até nos adaptamos a essa realidade. Desta forma, nos apoiamos num pensamento majoritário, entretanto temos como fugir de tudo isso pois existem exceções.

Observando os algozes, podemos vê-los em vários estilos e facetas, vão dos aparentemente inofensíveis até os predadores. Cada um com jeitão próprio e pronto pra devorar seus concorrentes. O mais interessante, como vampiros, formam seus exércitos de zumbis.

Todos temos nossas fraquezas, e, naturalmente, algum dia já nos sentimos derrotados. A derrota é a forma natural, nos ensina a apreciarmos as vitórias. Se não aprendermos a saboreá-las, não estaremos prontos.








domingo, 21 de agosto de 2011

Turbulências

Nós todos sofremos com diversos tipos de problemas, mas só se sabe a intensidade deles medindo a importância que damos a cada um. 
Nesta semana, por exemplo, tive dois amigos com problemas praticamente iguais - consequencia de decisões tomadas de maneira precipitada e envolvendo uma certa quantidade de vaidade -, dificil falar, mas faz parte da característica de alguns resolver a situação com o emocional. O pior disso, é que é a emoção que acaba jogando tudo pro ralo.
O brasileiro é um povo emocional e isso nos torna, de certa forma, fragilizados em certas situações. De sorte, escolhi esse tema justamente porque hoje também excedi na emoção. Atirei e não estava pronto para a atilharia, afinal de contas, não gosto de conflitos e muito menos me exercito neles, mas são inevitáveis. Resultado da ação? Um massacre tanto verbal quando psicológico. Ei de superar, pois nenhum momento é eterno, nem bom e nem mau. 
O ser humano, seja lá quem for, sabe pegar pesado, talvez porque seja uma mágoa guardada ou uma frustração? O positivo disso tudo é que se pode ver os erros e corrigí-los. É importante descartas as injustiças. Se veio espinho verbal, logo mais deve vir as rosas, mas é importante sobreviver aos ferimentos antes de tudo.
Moral da história - Muitas vezes falamos e achamos que o conteúdo não será ofensivo, mas as vezes pode servir como estopim para um grande explosão. Depende muito do que está guardado do outro lado. É necessário saber ouvir para melhorar. Corrigir e partir pra frente.





sexta-feira, 8 de julho de 2011

Se não cuidar, não vai ter o que colher

Muitas vezes nos sentimos estranhos diante de algumas situações, principalmente quando nada parece dar certo. As perguntas são inevitáveis o que aconteceu com as pessoas? e a vida?
Pior de tudo, que nessas horas, até quem deveria estar próximo para dar um apoio parece se ausentar. Ou será que estavam lá e nós é que não demos conta que estavam?

Na realidade não são os fatos e nem as pessoas que mudaram, mas nosso modo de pensar.
A maior parte das situações são puramente reações de nossos atos, ou mesmo fatos ocasionais, que independente de nossas reações, aconteceriam cedo ou tarde. É natural superdimensionarmos as coisas, é humano e normal. 
Um mosquito sozinho pode incomodar, mas vários ao mesmo tempo pode ser desesperador. Por esse motivo é bom lembrar que cada coisa é resolvida a sua vez. O velho ditado diz: Tudo se resolve no final, se não se resolveu é porque ainda não chegou ao final.

Não sou especialista na área, mas posso dizer que é quase igual aquela música "seu mundo é você quem faz". Se você sai de casa estressado, corre o risco de se estressar mais no trânsito. Daí os xingamentos, palavrões e irritações pode ser inevitáveis.

E no trabalho? Já se indispôs com aquele colega estressado? A coisa piora quando há dois do gênero. Você e ele, ambos não se entendem, e aí a história pode se prolongar por infinitos atritos. Já parou pra pensar que os problemas dele podem ser maiores que os seus. Alguém vai ter que dar o braço a torcer, faz parte da boa convivência. 

E quanto aos fatos? Nesse caso, é bom ter consciência de que a vida não é generosa. "A vida não é fácil. Acostume-se com isso!" atribuída a Bill Gates. Se partirmos dessa premissa, poderemos partir do princípio de que é difícil, mas não impossível de se obter o êxito. 

Por esse e outros motivos deixamos a dica: Plante, tenha paciência e colha. Boas sementes podem dar bons frutos. Só não espere demais pois a terra pode ficar ruim.

Então tá!